sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

mini ib - criminal














"Mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso, e esse tipo de amor não é racional é físico. Mamãe, por favor não chore, ficarei bem. Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara." - Criminal

personagens: Any Villegas e Jason McCann
contém: sexo e violência.

Era mais uma noite agitada no transito problemático de Miami, nada boa uma noite para alguém que acabou de tirar a carteira de motorista. As luzes iluminavam uma enorme palmeira em  frente ao sinaleiro que demorava quase um seculo para abrir, todos estavam praticamente dormindo em seus carros, eu precisava chegar em casa em meia hora se não meus pais tirariam o carro de mim, me pergunto o porquê  de eu ainda obedecer os meus pais, eu já tenho 17 anos não preciso de uma mamãe me dando banho nem de um papai me levando pra escola, mas se eu questionar fico sem casa para morar. Enfim, tudo estava calmo, calmo demais para o meu gosto. Aquela avenida costumava ser uma das mais barulhentas, não tinha nenhuma buzina e nenhum grito de "EI ANDE LOGO" abaixei um pouco o vidro a procura de ar , logo notei uma gangue um pouco perto do meu carro, eles estavam conversando e uns três com um cigarro na boca, fechei o vidro no mesmo instante que um deles olhava para mim, voltei a atenção para o trânsito que aos poucos ia se movendo e eu ficava cada vez mais perto da tal gangue e aquilo me assustava um pouco.
xx: Olha só o que temos aqui. - um deles falou assim que notou minha expressão de medo pelo vidro transparente.
xx²: Ê lá em casa em! 
xx³: Agente deveria se divertir com essa vadia não acham?
Ignorei as palavras sujas que eles disseram, continuei com a atenção voltada ao trânsito até um engraçadinho se apoiar no carro e começar a fazer gracinha.
xx: Ei gata, abaixa ai o vidro para agente conversar melhor. 
Revirei os olhos e continuei ignorando.
xx: ABRE A PORRA DESSA JANELA VADIA. 
Eu abri com medo, mas se eu não abrisse ele atiraria na minha cabeça.
xx: Agora vem aqui para nós conversarmos melhor.
Continuei sentada.
xx: SAI LOGO DA PORRA DESSE CARRO.
Engoli seco e desci.
xx: Olha que a vadia é gostosa, vamo ali comigo.
eu: Eu não vou a lugar nenhum com você.
xx: Ou vai ou morre.- falou mostrando a arma em sua cintura.
As lagrimas rolaram imediatamente sobre a minha face enquanto eu caminhava a força até qualquer lugar com aquele estupido. Senti alguém passar a mão em volta do meu pescoço, olhei para o lado e percebi a presença de um garoto que nunca havia visto na minha vida.
xx: Ela ta comigo David, deixa minha garota em paz.
Então o nome do filha da puta era David?
david: Foi mal Jason eu não queria estuprar tua garota...
E o garoto que me salvou se chamava Jason?
jason:  EU JÁ NÃO DISSE MILHÕES DE VEZES QUE AGENTE SÓ ROUBA E NÃO ESTUPRA EU JÁ TE FALEI CENTENAS DE VEZES SEU VIADO.
david: Desculpa chefe mas...
jason: MAS PORRA NENHUMA VAI EMBORA DAQUI ANTES QUE EU ATIRE NA SUA CABEÇA SEU DESGRAÇADO.
David saiu de lá e eu permaneci quieta sem mover nenhum musculo e sem entender nada. Jason tirou os braços do meu ombro encarando meus olhos que estavam realmente inundados.
jason: Você esta bem? Ele te fez alguma coisa?
eu: Ele não me fez nada eu só quero ir embora e entender o porquê disso.
jason: Onde seu carro ta?
Levei ele até meu carro, me sentei no banco de motorista mas ele insistiu em dirigir.
eu: Quem é você?
jason: Meu nome é Jason McCann.
No mesmo instante minhas pernas estremesseram, eu estava no mesmo carro com o bandido mais jovem e mais procurado de toda California. 
eu: Ja...Jason McCann?- perguntei assustada.
jason: Já ouviu falar de mim né?
eu: Por favor não faz nada comigo.
jason: Eu não vou fazer nada contigo, agora cala a porra da boca vadia.
eu: Não sou vadia.
Alguns minutos de silencio predominou, eu não ousava nem respirar, percebi que não era o caminho que eu havia explicado para ele, ele não estava me levando para a minha casa.
eu: Jason, minha casa não é por aqui...
jason: Eu sei, eu não vou te levar pra tua casa.
eu: E aonde você ta me levando?
jason: Não é da tua conta agora fecha a merda da boca.
Jason percebeu que eu estava chorando, olhou para mim mas ignorou.

Jason P.O.V 

Eu não queria a fazer chorar mas como sempre eu fiz, que merda eu to dizendo? Que coisa de viado, eu quero mais é que essa vadia se foda, nem sei porque salvei ela, é que sei lá, eu não suporto ver ninguém sendo estuprado ainda mais por um dos meus. Eu não sei porque mas algo me deixou extremamente curioso o fato de que ela praticamente nem se mexeu, de certo ela sabia quem eu era. Decidi perguntar seu nome, não pegaria bem eu a chamar de vadia todo segundo. Mas que porra eu to falando?
eu: Qual teu nome?
vadia: Any - falou sem tirar os olhos da janela.
eu: Any... um bom nome para uma vadia como você.
any: Olha aqui garo...
eu: Chegamos! - falei a interrompendo de encher meu ouvido de merda.
any: Que lugar é esse?
eu: Meu esconderijo.

Any P.O.V

Nunca senti tanto medo, eu estava aterrorizada, Jason me levou para seu esconderijo e eu ainda não sabia o porquê. Entrei na casa e deparei com a coisa mais nojenta que eu já havia visto, camisinhas usadas e ainda embaladas por todos os cantos, cuecas jogadas, latinhas de cerveja por cada canto da casa e uma mancha enorme de sangue no tapete da sala.
jason: Gostou?
eu: Esse lugar é nojento.
jason: Vai se acostumando porque é aqui que você vai ficar por um bom tempo.
eu: COMO ASSIM JASON? O QUE? 
jason: Eu não vou deixar você ir embora e me dedurar para a policia.
eu: Eu não vou te dedurar. EI AONDE VOCÊ TA ME LEVANDO, ME SOLTA. - me debatia enquanto ele segurava forte meu braço e me carregava para um dos quartos.
jason: É ai que você vai ficar gata, e nem pense em fugir ok? - falou com um sorriso vitorioso no rosto e me jogando em um quarto e trancando a porta.
O quarto era horripilante, cheio de teias de aranha, camisinhas jogadas e calcinhas empinduradas. Ele comia qualquer tipo de vadia naquele quarto, naquela cama que eu iria dormir e no chão que eu pisava. Me deitei logo pensando em tudo, e em porque Jason McCann salvou a minha vida?

Jason P.O.V

Acordei ao meio dia e fui abrir a porta do quarto para Any sair.
eu: Ei, ta na hora do almoço.
any: Não to com fome. 
Fui até a cozinha coloquei um pouco de macarrão instantanio em um prato peguei qualquer garfo e fui levar para a senhora durona. Não me pergunte por que, nem eu sei o porquê.
eu: Toma.
any: Jason porque você ta me tratando assim? Sabe você é um criminoso, já era para ter me matado.- falou dando a primeira garfada.
eu: Se te matar for o problema eu resolvo agora.
any: Você não seria capaz de me matar.
eu: Não abusa da sorte.
any: Eu confio em você.
eu: Nunca confie em um criminoso.
any: Você é diferente. 
Puxei a arma da minha cintura, coloquei na cabeça da vadia que continuava a comer sem nenhum medo, puxei o gatilho e ela continuava imovel, respirei fundo pronto para dar o disparo mas eu não consegui, algo me impediu, impediu que eu matasse ela. Fui sair com raiva daquela droga de quarto mas ela me chamou.
any: Jason! - olhei para trás - obrigada - sorriu.
Passaram 2 semanas, eu deixei Any um pouco mais livre, agora ela faz o que ela quiser, menos sair de lá é claro.
eu: SEU IDIOTA NÃO É ASSIM - gritava com a tv sem paciencia com aquela droga de jogo de basquete.
any: SEU BURRO VAI PELA ESQUERDA E MANDA.
eu: Quem diria que a filinha do papai sabe jogar basquete.
any: Qual é Jason, eu não sou tão patricinha assim.
eu: Arram sei.
Mais meia hora de jogo e any dormiu no outro sofá, me levantei e fiquei a encarando dormir, ela era linda, seus labios pareciam ser macios e eu precisava prová-los, me aproximei ficando agachado a sua frente e os toquei, foi um beijo roubado até ela acordar e corresponde-lo, sua lingua pediu passagem e eu sedi, logo ela se levantou e eu me levantei junto, o beijo ficava cada vez mais quente, e sim seus labios eram as coisas mais macias e aveludadas que eu já havia provado. Em nenhum instante paramos o beijo, foda-se se nós iriamos precisar de ar, aquilo estava realmente bom e se ela quisesse parar já havia me estapiado a muito tempo.
A deitei calmamente no sofá ficando por cima tomando todo o controle, tirei sua blusa devagar mas sem parar o beijo, ela desabotuou minha camisa xadrez me deixando sem camisa. Retirei seu sutiã com um pouco de dificuldade, encarei por alguns segundos aqueles enormes par de seios de uma brasileira. Sim ela era Brasileira. Ela riu da minha cara de impressionado e logo tratou de trocar de posição ficando por cima e tirando minha calça e em seguida minha cueca.
any: Jason a camisinha. 
Em questão de segundos retirei uma do meu bolso, coloquei e logo tratei de tirar o short dela. Fui beijando seu pescoço seguido pelos seios a tratando como uma princesa um pouco estranho para mim, era para mim estar a tratando feito lixo mas não, era diferente com Any.
Penetrei devagar mas logo acelerando os movimentos enquanto any gemia meu nome, aquilo era música para os meus ouvidos. 
Any já estava soada assim como eu, chegamos no nosso juizo final, ela parecia feliz, era a primeira vez que eu a via sorrindo durante semanas. 
any: Jason você se arrependeu? - peguntou me encarando.
jason: Não! - falei acariciando seu rosto e depositando um beijo em seus labios aveludados.- Sabe Any, eu te odeio.
any: Não parece.-riu - mas por que?
jason: Eu te odeio por você me fazer parecer viado durante duas semanas e hoje, eu pensei cada coisa de gay , que eca!
any: Você sente alguma coisa por mim?
jason: Eu não sinto nada.
...
Mais algumas semanas, eu estava junto com Any, sabe, namorando. Eu a fazia feliz apesar de ser um criminoso e eu sabia que ela não se importava com isso, ela me amava e eu a amava também. Eu me sentia feliz com ela, e mais uma vez eu to falando coisas de viado, mas foda-se eu a amava. Sim, criminosos também amam.
Estavamos almoçado e fomos interrompidos por sirenes.
eu: DROGA ELES DESCOBRIRAM.
any: E AGORA JASON ?- falou já em prantos.
eu: Vem comigo. 
Levei ela até uma van velha e fugimos, logo a policia percebeu e veio atrás. Uma tremenda perseguição, que se tornava inesquecivel quando é do lado de quem você realmente queria estar.
eu: ESCUTA ANY! QUERO QUE SAIBA QUE VOCÊ MUDOU MINHA VIDA - falei alto já que as sirenes não deixavam ela escutar -ANTES EU NÃO SABIA O QUE ERA AMOR E NEM AMAR, MAS AI VOCÊ CHEGOU E EU ME APAIXONEI, O QUE EU VOU FALAR AGORA É AQUELAS COISAS DE VIADINHO E BLA BLA BLA - ela riu- MAS EU NÃO ME IMPORTO, SE NÓS NÃO CONSEGUIMOS SAIR BEM DESSA, FIQUE SABENDO QUE EU TE AMEI DE VERDADE! EU NUNCA AMEI NINGUÉM ASSIM COMO EU TE AMEI. VOCÊ ANY, VOCÊ ME FEZ FELIZ, EU AMO SEU SORRISO, AMO SEUS OLHOS E AMO OS SEUS CABELOS, AMO COMO VOCÊ ME CHAMA QUANDO TA COM MEDO DE ALGUM BICHO OU SEI LÁ, EU TE AMO ANY EU TE AMO E DESCULPA POR NÃO TER FEITO DE VOCÊ A GAROTA MAIS FELIZ DO MUNDO.
any: JASON VOCÊ ME FEZ FELIZ, JASON EU TE AMO, EU AMO COMO VOCÊ ME TRATA, AMO CADA DETALHE SEU. JASON, eu quero viver com você para sempre - parei o carro na mesma hora e resolvi fazer o certo ela me amaria a cima de tudo e isso é o que importa - JASON O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO?
eu: Fica calma princesa, eu te amo ok? Promete que não vai se apaixonar novamente?
Any P.O.V 
eu: Eu também te amo Jason, eu prometo. - ele me beijou e saiu do carro.
Colocou suas armas no chão e as mãos sobre a cabeça, ele olhou pela última vez para mim dizendo apenas um "eu te amo" e dando o melhor beijo da minha vida e sim o último, Jason pegou uma arma que tinha na porta da van e disparou nos policiais que retrucaram com vários tiros, minha vida acabou naquele momento. me joguei no chão e então vários policiais tentaram me tirar dali.
...
Uma quarta feira, eu costumava assistir jogos com Jason a essas horas, mas ele não esta mas comigo para me fazer sorrir.
mãe: Filha por favor não fica assim.
eu: Você quer que eu  fique como?
mãe: Você vai achar alguém melhor...
eu: Não existe alguém melhor, o Jason era e sempre vai ser único.
mãe: Você vai viver e se apaixonar de novo...
eu: Não vou mãe, eu me apaixonei por Jason McCann o maior ladrão, bandido e traficante de Miami, mamãe eu me apaixonei por um criminoso.

                                                                                The End

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