Unfair Life.

                                
           
|Seu nome completo|,  uma garota com problemas familiares, tem 16 anos e mora em Atlanta - GA.                         
                                          
Christian Jacob Beadles, um garoto normal como qualquer outro, tem 16 anos assim como |seu nome| e mora também em Atlanta.

                            
Talita Grandmoon , uma menina linda mas é portadora de uma seria doença ... o câncer, é irmã de |seu nome| e tem 11 anos de idade.
                     
Sophie Charlote Moroe , é prima de 2° grau de |seu nome|, mora em Toronto Canadá , e tem 15 anos.
               
Justin Drew Bieber, é um dos melhores amigos de Christian,tem 18 anos , mora em Stratford no Canadá e é namorado de Caitlin Beadles.
                    
Caitlin Victoria Beadles, nascida em Stratford, mora atualmente em Atlanta, tem 18 anos, e namora com Justin.

Sinopse:
|Seu nome|, mora com os pais e sua irmã em um dos bairros mais pobres de Atlanta, faz de tudo para que sua irmã não piore, faz de tudo para pagar o tratamento da pequena Talita, com um pai alcólatra e uma mãe prostituta, enfrenta dificuldades dentro de sua casa. Em uma noite qualquer resolve sair e afogar as magoas na bebida como seu pai. Acaba trombando com Christian na madrugada, Christian tenta ajudar |seu nome| mas ela não quer nem saber. Ela acaba se apaixonando e todas as noites vai até o local onde eles se encontraram pela última vez, durante varias noites seguidas e no dia que ela estava prestes a desistir ele reaparece, ela acaba se entregando a esse amor , e ele também , até a volta de sua prima que ela sempre odiou. A volta dessa prima vai causar grandes reviravoltas nesta história!

                                                          1º capitulo:
                ]

Eu tenho gelo em minhas veias, sangue nos olhos

Ódio em meu coração, amor na minha lembrança

Eu vi noites cheias de dor, dias do mesmo

Fique com o brilho do sol, deixe a chuva para mim - Drop the World

Era uma noite calma, estava apenas eu e Talita em casa, meu pai provavelmente enchendo a cara novamente em qualquer botequim de Atlanta, minha mãe deve estar dando pra qualquer um. Sinceramente não entendo minha família, meu pai diz que não se separa de minha mãe por causa de Talita. Talita era o meu amor, eu fazia de tudo por aquela garota, atualmente eu estava trabalhando em uma lanchonete no centro para poder pagar o tratamento de Talita, a cada mês eu colocava em uma caixinha 450,00 dólares que era o meu salario, não dava nem para pagar a metade do tratamento essa miséria, minha mãe colocava dinheiro na caixinha também, mas era dinheiro sujo, podia ser dinheiro, mas não foi conquistado de uma forma honesta, bom, pelo menos pra mim prostituição não é bem uma profissão, meu pai não contribuía , ele gastava todo o dinheiro que conseguia na borracharia, é praticamente um desperdício, era dinheiro conquistado com suor gastado na bebida.
Eu estava sentada no sofá rasgado fazendo carinho nos cabelos que caiam aos poucos  de Talita, me perguntando por que uma garota assim teve que ter uma doença tão cruel como essa? 
-Eu to com fome - ela disse sem tirar os olhos da televisão pequena e com a imagem chuviscada.
-Eu vou ver o que tem pra comer. - falei me levantando e indo em direção a cozinha.
Procurei, procurei, procurei e nada, não havia comida naquela casa, olhei no armário e apenas farinha de trigo, abri a geladeira e um queijo já vencido pedia socorro naquele lugar gelado e vazio as garrafas de água eram suas únicas companhias. Joguei aquela coisa cheias de fungos no lixo e continuei a procurar, revirei as gavetas, procurei em cima da geladeira, olhei no fogão enferrujado e nada. Voltei a sala avisando a Talita.
-Tali - era assim que eu a chamava-eu vou dar uma saída rapidinho, eu vou comprar alguma coisa pra agente comer.
-Ta bom, mas e se o papai chegar bêbado de novo? 
-Vai para o quarto e não sai de lá até eu chegar.
Era bem assim, Tali morria de medo do meu pai bêbado, da última vez ele a esmurrou e eu entrei no meio para impedi-lo e acabei apanhando também. Eu estava saindo de casa quando minha mãe entrou com raiva em casa derrubando tudo, e meu pai logo em seguida.
-EU JÁ CANSEI DE VOCÊ ME BOTAR CHIFRES E AINDA ASSUMIR.- ele gritava com a voz completamente alterada.
 -E TÁ COMIGO POR QUE? 
-POR CAUSA DAQUELA CRIATURA - e apontou para Tali.
Eu a vi chorar, como se fosse culpada , entrei correndo novamente dentro de casa e tapei seus ouvidos e a levei para o meu quarto.
-ELA NÃO É UMA CRIATURA, É A NOSSA FILHA!
-E PRECISA DE VOCÊ SE PROSTITUIR PRA PAGAR O TRATAMENTO DELA?
-PRECISA!!! JÁ QUE VOCÊ GASTA TODO O SEU DINHEIRO EM BEBIDA.
-CALA A SUA BOCA - eu ouvi um tapa , meu pai bateu na minha mãe. 
-Tali - sussurrei - fica aqui no quarto que eu vou comprar alguma coisa pra nós duas comer ok? -ela assentiu - mas não sai do quarto, quando eu sair tranca a porta e deixa só a mamãe entrar.
Sai do quarto e em seguida ouvi a fechadura se trancar, fui saindo de casa com medo de meu pai me ver, corri até a porta aproveitando que ele estava jogado no sofá. Sai de casa e já estava tudo escuro retirei de meu bolso alguns trocados que davam apenas para comprar uma bolacha e olha lá. Revirei Atlanta inteirinha atrás de alguma mercearia que estivesse aberta.Eu não achei, fui até um bairro que aparentava ser de pessoas ricas, mesquinhas ou sei lá e uma grande placa anunciava "Aberto 24 horas" entrei e todos me olharam estranho, lógico, eu estava com os olhos borrados,cabelos bagunçados, uma blusa com vários furos uma calça jeans deslumbrante mente amarelada, e um tênis cinza, ou marrom de tanta sujeira. Eu ignorava, entrei até a metade do supermercado e vi a sessão bolachas e guloseimas. Avistei uma bolacha recheada a favorita de Tali, peguei ela sem checar o preço e fui até o caixa.
-3,85 - a atendente disse!
-Desculpe, eu não tenho esse dinheiro - retirei os meus trocados do bolso e retirei apenas 2,00 dólares. 
-Então sinto muito, não posso te vender.
Sai daquele local com um rosto decepcionado, eu falhei, minha irmã estava com fome e eu falhei. Sentei no chão ao lado do supermercado e encostei minha cabeça no poste de luz.
-Toma - alguém me disse entregando o pacote de bolachas.
-Obrigada! - falei pegando a bolacha e me deparando com um garoto que aparentava ter 18 anos.
-Qual o seu nome?
-Não posso falar com estranhos- falei me retirando de lá e voltando para casa.Mas ele me impediu .
-Hey, fica calma eu só quero saber seu nome, ok , vamos começar novamente, eu me chamo Justin. Prazer em conhecê-la.
-O que você quer comigo?
-Não quero nada.
-Então porque me deu esse pacote de bolachas?
-Minha mãe sempre diz que gentileza gera gentileza.
-Eu te conheço de algum lugar.
-Deve ter me visto na tv.
-Como é?
-Meu nome é Justin Bieber.
-Ata, o novo astro do momento?
-É ele mesmo.
-Hum, e eu sou Taylor Momsen , prazer!
-É sério ok? Espera deixe-me tirar esta toca, quem sabe você não reconhece.
Ele tirou a toca e arrepiou um pouco os cabelos e pude perceber que realmente era o tal Justin Bieber.
-Nossa, é você mesmo.
-Pois é.
-Preciso ir não posso deixar minha irmã sozinha com meus pais.
-Por que?
-Talvez um dia você sabe, talvez nós nos encontraremos novamente, até mais Justin.
Sai correndo dali apenas com um "Qual o seu nome?" de despedida, voltei rapidamente para casa e meu pai continuava jogado. Fui até o quarto em que deixei Talita e vi minha mãe acariciando seus cabelos enquanto cantava uma canção de ninar com os olhos cheios de lágrimas.


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Então é isso ai :3 quem quiser o proximo cap comenta!
5 comentarios eu continuo.